Na noite italiana desta terça-feira 11, a Itália recebeu Malta, e saiu vencedora sem maiores problemas. Jogando em casa, a Squadra Azzurra dominou o jogo inteiro, e com gols de Destro e Peluso, assumiu a liderança do Grupo.
O jogo começou com a Itália pressionando, e logo aos 5 minutos, Nocerino lançou uma bola longa para Mattio Destro. Este recebeu no costado da zaga, esperou a saída do goleiro Hogg, e tocou no canto esquerdo, abrindo o placar para os italianos. Com este rápido gol, a expectativa era de goleada, porém esta não veio, devido principalmente ao fraco futebol jogado pelos italianos durante todo o primeiro tempo.
Após o gol, o jogo esfriou, e a Seleção de Malta começava a se expor mais para o jogo, porém a preocupação era não tomar o gol, facilitando assim o domínio italiano. O segundo gol quase veio em uma cobrança da lateral da área, com Diamanti, que intensionalmente chutou por cima da barreira, obrigando Hogg a fazer boa defesa, jogando para escanteio. O jogo italiano parou por aí, dando mais condições para Malta tentar o impossível. Este quase aconteceu com Mifsud, que recebeu e do meio de campo tentou encobrir Buffon, porém o chute saiu fraco e sem direção. A reação maltesa não parou por aí. Após troca de passes, Bogdanovic achou Briffa. O camisa 8 chutou de longe, mas Buffon, bem colocado, mandou para escanteio.
No intervalo, Cesari Prandelli sacou Diamanti e colocou Insigne. O garoto de apenas 21 anos e convocado pela primeira vez para a Seleção italiana parece não ter sentido a pressão, e infernizou por diversas vezes o lado direito da defesa maltesa, sempre com velocidade e bom posicionamento. O que faltou foi uma melhor partida do centro-avante Pablo Osvaldo, que esteve sumido durante o jogo inteiro, deixando assim a Azzurra sem um homem de referência na área, e mesmo com o fraco futebol italiano, Malta não conseguiu sequer passar do meio-campo com a bola nos pés.
Aos 24 minutos da etapa final, Prandelli optou por trocar o centro-avante Osvaldo para colocar Pazzini, que também teve uma atuação fraca, mas teve mais presença em campo que o camisa 9. Ao mesmo tempo, o técnico de Malta, Pietro Ghedin fez sua primeira substituição, tirando Bogdanovic para apostar em Andrew Cohen, mas não deu resultado. Pouco depois, Prandelli efetuou a última alteração aos 37 minutos, sacando o autor do gol, Mattia Destro, para a entrada de Giovinco.
O jogo só voltou a ter chances de gol (fora um lance ou outro isolado, mas sem maiores perigos) aos 41 minutos, quando o lateral esquerdo Herrera fez boa jogada de linha de fundo, mas errou na hora do cruzamento. Se teve algo marcante no jogo, este foi a entrada de Camilleri (no lugar de Muscat, que já tinha cartão amarelo). Esta foi a primeira partida do meia pela Seleção principal.
Voltando a falar da partida, já com o tempo regulamentar esgotado, os malteses desistiam do ataque, mas comemoravam a derrota por 1x0 (tanto é que o goleiro Hogg tomou amarelo por retardar o jogo). Enquanto os visitantes comemoravam, a Itália continuou buscando o gol para sacramentar a partida. Este veio aos 47 minutos, quando Pirlo fez bela cobrança de escanteio e encontrou Peluso, o zagueiro subiu livre de marcação, e cabeceou para o fundo das redes, fechando o marcador em 2x0 para os italianos.
Na próxima rodada, a Itália enfrenta a Armênia em Yerevan, na casa do adversário, a partida será no dia 12\10, enquanto que Malta tentará seus primeiros pontos diante da República Tcheca, em Praga, também no dia 12\10.
FICHA TÉCNICA:
ITÁLIA: Buffon; Cassani, Peluso, Barzagli e Bonucci; Pirlo, Nocerino, Marchisio e Destro (Giovinco); Diamanti (Insigne) e Osvaldo (Pazzini). T= Césari Prandelli
MALTA: Hogg; Herrera, Muscat (Camilleri), Sciberras e Dimech; Agius, Schembri, Briffa, Borg e Bogdanovic (Cohen); Mifsud. T= Pietro Ghedin
CARTÃO AMARELO: Hogg, Muscat, Schembri e Cohen (Malta)
CARTÃO VERMELHO: Não houve
Estádio Alberto Braglia, em Modena (Itália)
ARBITRAGEM (todos finlandeses): Antti Munukka, auxiliado por Matti Heininen e Jan-Peter Aravirta, quarto árbitro: Dennis Antamo.
